Conferir visibilidade às pessoas travestis e transexuais que integram a comunidade acadêmica da UnB, e tantos outros espaços sociais, é um dos compromissos assumidos pela Diretoria da Diversidade (DIV) em sua luta diária contra as diversas expressões da transfobia. Um dos direitos básicos das pessoas trans é o reconhecimento da sua identidade de gênero por meio uso do nome social. Assim, uma das ações prioritárias da DIV, neste primeiro semestre de 2017, tem sido a construção conjunta com estudantes e servidoras/es trans da minuta da Resolução que disciplinará o uso do nome social no âmbito da UnB.

Em janeiro de 2017, em virtude do dia 29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans, a DIV, em parceria com estudantes trans e coletivos LGBT, idealizou e realizou várias ações com vistas a contribuir para o enfrentamento à transfobia na universidade e demais espaços sociais. Integrada à Semana da Visibilidade TRANS do Distrito Federal, foi realizada a exposição: Por uma UnB TRANSformadora com fotos de estudantes e militantes travestis e transexuais. As fotos foram expostas na entrada principal do ICC Sul e no saguão da Reitoria do Campus Darcy Ribeiro, locais em que há muita circulação de pessoas da comunidade universitária.

Durante os dias 25 a 31 de janeiro, a bandeira trans ficou estendida na entrada do prédio da reitoria e também nos campi (FCE, FUP e FGA). Neste período, a fachada da reitoria da UnB foi iluminada à noite com as cores rosa e azul.

Em parceria com a Secom e a UnBTV, foram elaborados e divulgados audiovisuais como o Programa Diálogos, que contou com um bate papo entre a coordenadora da diversidade sexual Maria Célia Selem e a estudante transfeminista Lucci Laporta (Disponível no YouTube), com uma matéria intitulada "Dia da Visibilidade Trans: comunidade celebra avanços" (Disponível no YouTube). Por meio da Secom, a página da UnB divulgou a matéria "Comunidade trans da UnB busca visibilidade", por Thaise Torres (Disponível no UnBNotícias - em 27/01/2017).

A intenção da DIV/UnB com estas ações foi apontar para o preconceito e invisibilidade sofridos, cotidianamente, pelas pessoas travestis e transexuais na vida acadêmica e na sociedade de modo geral, e, principalmente, mostrar que as pessoas trans tem rosto, história e direitos, como quaisquer outras, além de chamar a atenção da comunidade acadêmica para a importância de políticas especificas voltadas para a efetivação dos direitos de travestis e transexuais.

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