Nota sobre o evento UnB’s Drag Race

Evento idealizado e realizado coletivamente, sem a utilização de recursos financeiros da Universidade


Dentre as competências da Diretoria da Diversidade (DIV) está a de promover e apoiar ações de interesse da comunidade universitária (professores, técnicos, discentes e outros) que tenham por finalidade reduzir preconceitos e discriminações contra pessoas LGBT, mulheres, negras, negros e indígenas. Com isso, a DIV promove ações de sensibilização, de visibilidade, apoio e acolhimento, no intuito de que as violências praticadas contra esses segmentos da sociedade não ocorram no ambiente universitário. O objetivo dessas ações é chamar a atenção da comunidade universitária para a necessidade do reconhecimento e respeito às diversidades identitárias de gênero e orientações sexuais, com vistas a reduzir as violências e violações de direitos praticados pela sociedade de forma geral, lembrando que o Brasil é o país que mais mata no mundo pessoas LGBT, chegando a atingir mais de 40% dos assassinatos a nível mundial. Cabe ressaltar ainda que a média de vida de pessoas trans e travestis não ultrapassa 35 anos.

O evento UnB’s Drag Race, realizado no dia 16 de maio de 2019, ocorreu em função da agenda internacional de celebração, em referência ao Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia (17 de maio), sendo realizado no horário de intervalo das aulas (almoço), com a apresentação da arte drag, que ainda não é popularmente reconhecida justamente em decorrência da LGBTfobia, mas que precisa ser visibilizada para ser compreendida e respeitada.

O evento foi idealizado e realizado coletivamente, sem a utilização de recursos financeiros da Universidade, por estudantes, técnicas/os, pela Sociedade de Implicações Sociais da Tecnologia do Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE SSIT), pelo Centro Acadêmico de Filosofia e pelo Centro de Cultura e Estudos LGBT no Ambiente de Trabalho da FACE/UnB, que será lançado no dia 30 de maio de 2019 e que também faz parte da agenda de atividades de combate à LGBTfobia.

Atividades como essa colaboram para tornar o ambiente universitário plural e acolhedor como preconiza as normas institucionais. São momentos de sociabilização, integração, diálogo e reflexão sobre os comportamentos sociais que atingem os grupos minoritários e os expõem a situações de fragilidade, violência e vulnerabilidades extremas, tais como: agressões física, moral e psicológica, exclusão, isolamento e negação de direitos básicos, o mínimo para garantia da dignidade humana.

 

Observação: notícia publicada originalmente em 21 de maio de 2019 no site da Diretoria da Diversidade, que foi substituída pela Secretaria de Direitos Humanos em 03/06/2022 pelo Ato da Reitoria Nº 0582/2022.

Pular para o conteúdo