Por Thais Sousa e Davi Leite
Os professores do CED 02 de Brazlândia, junto com o projeto Afroatitude, realizaram uma visita guiada com os alunos da escola com o objetivo de incentivar os jovens na entrada das universidades federais e entender que esses espaços também podem ser ocupados por eles, mostrando perspectivas em relação ao mercado de trabalho e ao seu autoconhecimento. O evento aconteceu dia 30 de outubro às 9h40, com a chegada dos alunos ao Campus Darcy Ribeiro. Assim que chegaram eles foram levados para o anfiteatro 9, onde os participantes do Afroatitude haviam preparado palestras, apresentações e dinâmicas. Marília, representante do Centro de Convivência Negra da Universidade de Brasília, apresentou-se e passou a palavra para Fabíola, que falou rapidamente sobre o programa. Depois disso, foi exibido o vídeo da brilhante cantora Bia Ferreira, “Cota não é esmola”, que traz questões inerentes à sociedade, ao racismo, ao ingresso na universidade, etc.
Marcelo Café é cantor e compositor, nascido em Niterói–RJ, morador da Ceilândia, em Brasília, há mais de 30 anos, entrou no palco e em seguida cantou as músicas “Pixaim” e “Izolda Maria”, ambas de sua autoria. Logo depois ele comentou rapidamente sobre a importância da ocupação de lugares como a UnB, que não se deve regredir em questões de cotas e direitos sociais. Posteriormente, os participantes do Afroatitude se apresentaram e falaram sobre cotas, universidade, formas de ingresso (PAS, ENEM, Vestibular e isenções). Uma dinâmica que tinha como objetivo fazer com que os alunos entendessem que aquele espaço também é reservado para os jovens das periferias e incentivar a cultura e debater sobre negritude.
Os alunos saíram do anfiteatro e foram guiados pelo Instituto Central de Ciências até o CCN. Porém, antes deste rápido tour, Marília recitou um poema para incentivar o aluno Mizael a mostrar seu talento artístico no rap. Ao longo do percurso pelo ICC os alunos puderam ver um pouco da universidade. Quando chegaram ao CCN e para encerrar a visita lhes foi proposto que assinassem seu nome nos murais e alguns entraram no espaço para conhecê-lo. Logo depois, todos se reuniram para registrar o momento com uma belíssima foto e, então, os alunos retornaram à escola.
Observação: notícia publicada originalmente em 16 de dezembro de 2019 no site do Centro de Convivência Negra, que foi descontinuado.