Pontos e Encontros traz edição especial em celebração ao Dia Internacional das Mulheres.
Créditos: Lorena Bicalho - DEAC/DAC
O projeto Pontos e Encontros apresentará um sarau online em homenagem às mulheres, na última quinta-feira do mês de março (25/03/2021), às 17h. Para o dia, estão programadas cinco atrações, entre dança, música e performance.
Jô Gomes é bailarina, coreógrafa, pesquisadora e professora de danças africanas, do continente e da diáspora, tradicionais e urbanas. É mestranda em Dança na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pós-graduada em Dança e Consciência Corporal pela Estácio, onde deu início à sua pesquisa sobre Matriarcado e Oralidade nas Danças Afro-brasileiras. Também é jornalista e pesquisadora de História Geral da África e Matriarcado Africano pelo Instituto Hoju (RJ).
Jô Gomes, bailarina, coreógrafa, pesquisadora e professora de danças africanas. Créditos da foto: Julia Pa
Aysha Luíza é mulher transexual negra, estudante de artes cênicas com dupla especialização pela Universidade de Brasília. Amante da estética do movimento, para ela a arte reflete-a em uma única palavra, que é “vida”. “A arte expressa que sou um indivíduo que precisa continuar sendo forte e lutando contra o meio social, que me marginaliza e me coloca como um inseto”, diz. “Lutar e lutar, um dia eu quero sair dessa guerra e simplesmente ter paz e tranquilidade.”
O vídeo apresentado pela Aysha no sarau Pontos e Encontros, também será exibido na 2ª, edição do Festival Frente Feminina, em 21 de março (domingo) às 20h.
Aysha Luíza, performer e estudante de artes cênicas.Hellen Karoline pratica dança há 21 anos e experienciou diversos estilos como dança do ventre, de salão, gaga e contemporânea. Durante a graduação na Universidade de Brasília (UnB) cursou disciplinas de movimento em linguagem, no Departamento de Artes Cênicas e atuou em espetáculos de teatro, apresentando-se também em bares de Brasília, com o instrumento de percussão, cajon. Hellen Karoline, dançarina de dança do ventre, salão, gaga e contemporânea.Naiara Lira há cinco anos vem descobrindo em si mesma uma dragqueen. Filha de três mães, ela atende pelo nome de Tóxica. Pirigótica é o que ela é: uma piriguete gótica. Meio dark, meio fofa, meio pelada, meio cosplay, Tóxica é uma personalidade que se reconhece como uma grande vilã mas que está mais para uma princesinha piriguete do mal. A dragqueen nasceu em abril de 2016 e reestreou seu show “Eu Preciso de um Drama” em 2018, se apresentou no palco do bloco de carnaval das Sereias Tropicanas em 2019, em diversas festas e em dois concursos na Universidade de Brasília (UnB): CALET’s Drag Race, em 2017, e UnB’s Drag Race, em 2019. Naiara Lira cursa o bacharelado em Artes Cênicas na UnB.Naiara Lira e a dragqueen Tóxica. Créditos da foto: Iury RosendoLene Matos é uma cantora versátil, com influencias de cantores e mestres da música brasileira como Elis Regina, Milton Nascimento, João Bosco, Ivan Lins, entre outros, e grandes nomes da música internacional de destaque como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sharon Jones, Sara Vaugan e outras divas do jazz. Lene iniciou na música aos 7 anos de idade e aos 19 anos ingressa na EMB (Escola de Música de Brasília). Participou de apresentações do Coro Lírico de Brasília no Teatro Nacional. Na música popular, fez participações em shows de grandes artistas de Brasília como Renato Matos, Flora Matos, Kiko Peres, Oldair Vieira, dentre outros. Em 2012, começa a fazer carreira solo nas noites brasiliense, tocando em bares, festivais e eventos com projetos homenageando as cantoras Elis Regina e Amy Winehouse. A cantora também se destacou em apresentações realizadas na UnB. No ano de 2019, Lene Matos se apresentou no 1º de Maio, como atração local, abrindo o show de Vanessa da Mata e Odair José.Lene Matos, Cantora de músicas brasileiras e internacionais.
O projeto Pontos e Encontros iniciou-se a partir da ideia de se fazerem oficinas artísticas e culturais mensais que culminariam com um sarau mensal, com apresentações de membros da comunidade universitária: estudantes, técnicos-administrativos, professores e demais trabalhadores da UnB. O projeto realizou dois eventos presenciais, no pátio da Reitoria, no horário de almoço. E agora está em seu quinto episódio no formato online.
O evento é uma iniciativa da Diretoria de Esporte e Atividades Comunitárias (UnB/DAC/DEAC) e do Cerimonial (UnB/CERI), em parceria com a Diretoria da Diversidade (UnB/DAC/DIV).
