Créditos: Renata Bezerra | Secom UnB
Com o objetivo de trazer mais visibilidade e dar mais voz à causa, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ aconteceu nesta terça-feira (4). O evento é parte do encerramento da Semana do Orgulho LGBTQIA+ na UnB, que promoveu atividades de 23 de junho a 4 de julho.
Esta é a sétima edição do evento, organizado pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH), via Coordenação LGBT, em parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero e Diversidade Sexual (Nedig/Ceam), a Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (Deac/DAC), e com apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub).
A Parada teve início ainda em 2015, organizada pela então Diretora da Diversidade (DIV), e foi uma atividade construída junto com a comunidade universitária, uma demanda dos coletivos que prosperou.
“É um momento de visibilidade para a pauta LGBTQIA+, que a Universidade acolhe. É uma demanda que demonstra o esforço da instituição em ser mais inclusiva e respeitar essas diferenças”, explica Maria Célia Selem, responsável pela Coordenação LGBT na SDH.
Antes da passeata, os participantes reuniram-se em uma oficina de cartazes, na entrada do ICC Sul. Depois veio a concentração e partida do desfile atrás do trio elétrico. Com gritos por melhoria nas políticas e respeito pela comunidade LGBTQIA+, os participantes realizaram o trajeto a pé, sem baixar o entusiasmo.
A programação da semana teve início na sexta-feira (23), com a Conferência Dissidente: Eu existo! Nosso ORGULHO é também não binário/a/e!, com a participação de representantes da Defensoria Pública do Distrito Federal, do Centro de Referência Especializado da Diversidade Sexual, Religiosa e Racial (CREAS da Diversidade) e participantes do Nedig.
Nos dias 28 e 30, houve também rodas de conversas e oficinas. A programação foi oficialmente encerrada com a exibição e debate do filme Orgulho e Liberdade, também no dia 4, no anfiteatro 10 do ICC Sul.
“Eu acho fundamental a participação e envolvimento dos estudantes e de toda a comunidade acadêmica em movimentos como esse para a construção de espaços de enfrentamento às violências cotidianas que vivemos enquanto membros da comunidade LGBTQIA+”, conta a psicóloga Natália Neiva, participante do Nedig. Ela também está na pós-graduação em educação, e entende como necessário ocupar esse espaço, levantar pautas, pensar formas de enfrentamento e dar visibilidade às questões, além de acolher novas pessoas.
A caloura de Ciências Sociais Maria Eduarda Costa também participou da parada. Ao lado dos colegas Marina Justino e Wendel Rodrigues, ela destacou a importância da luta por igualdade dentro da Universidade.